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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-8545201335
Editora: Editora Gente
Como é o seu dia a dia? Pense em quantas vezes nos últimos tempos você já se perguntou:
Reflita: você interpreta esses acontecimentos como fatos naturais ou os primeiros sinais da decadência progressiva do cérebro?
A repetição de lapsos pode nos trazer uma imagem negativa de nossa memória e levar a encampar, desde cedo, o “discurso da memória ruim”.
Toda vez que você diz, mesmo em tom de brincadeira, que “a sua memória é uma droga”, ou que “acha que está ficando velho e com a memória fraca”, o seu comportamento tende, então, a reforçar a percepção de que a memória nos abandona gradativamente ao longo dos anos.
Porém, na maioria das vezes, ela não é a responsável pelos esquecimentos. A memória está sempre à sua disposição, à espera do seu comando. Muitas vezes até gritando com você para lembrá-lo de coisas importantes.
Talvez você não a esteja ouvindo! Já pensou nisso? E ainda tendemos a desqualificar a lembrança tardia. Acredite: se estivesse mais atento, nunca mais colocaria a culpa na memória. Pelo menos, não antes de uma boa avaliação.
Quando o assunto é a limitação do uso da memória, veja a que situação chegamos: de um lado, a indústria farmacêutica pesquisa medicamentos capazes de melhorar o desempenho da memória natural.
De outro, as ciências tecnológicas procuram criar equipamentos e aplicativos que permitam o armazenamento de nossas experiências em memórias artificiais. E no meio desse fogo cruzado estão as pessoas comuns, que assistem a cada lançamento das indústrias enquanto comemoram o aumento da expectativa de vida.
Então aqui temos finalmente um problema: estamos vivendo mais e multiplicando nossa capacidade tecnológica com possibilidades antes inimagináveis de armazenar e acessar a informação.
Entretanto, quanto mais investimos em tecnologia, mais estamos nos tornando esquecidos. O que está acontecendo com nossa civilização?
Antes de simplesmente aceitar que você está esquecido, de culpar a memória e imaginar um futuro sombrio, nosso autor propõe que você tenha uma DR com ela. Isso mesmo, que você discuta a relação. Tente entender os motivos dos esquecimentos.
Faça um recorte mental do esquecimento mais recente que sofreu e anote no alto de uma folha de papel. O objetivo é tentar analisar a situação quadro a quadro a fim de entender melhor as circunstâncias e verificar o que poderia ter sido feito para evitá-la:
O método das perguntas é simples, traz resultados incríveis e a percepção de que os esquecimentos podem ser evitados. Você pode usá-lo para diversos fins: lembrar-se da chave, de dar um recado, de passar na padaria ou realizar tarefas importantes na área profissional.
Está na hora de colocar em prática o que você aprendeu. Portanto, queremos convidá-lo a melhorar a sua memória avançando em três frentes: fisiologia, aprendizado e ensino.
O sonho de ser um grande político, ator, empresário, acadêmico, líder. O projeto de passar em um vestibular, ser aprovado em um concurso, voltar a estudar, ter longevidade com lucidez, tudo depende de uma memória saudável.
A primeira pergunta a ser feita:
Novas perguntas podem ajudar a encontrar a resposta:
Quem não se cuida pode se tornar uma complicação para si mesmo e os outros, que terão de servi-lo quando você for incapaz de fazê-lo. Para melhorar sua alimentação, você pode desde já colocar mais frutas e verduras no cardápio e reduzir os fast-foods.
No que se refere à atividade física, crie um plano de treinamento, contrate um personal trainer ou reserve um horário para fazer uma caminhada diária ou, pelo menos, três vezes por semana.
Não deixe para cuidar da sua saúde amanhã. Cuide bem da sua fisiologia, respeite seus limites, que o resto o cérebro saberá fazer.
Não podemos negar, todos nós gostamos de uma novidade. A natureza humana é curiosa e o cérebro adora aprender. Sabendo disso, devemos estimular a formação de novas memórias.
Esqueça a crença limitante que diz “agora é tarde” e a substitua pela frase “sempre é tempo de aprender algo novo”. Acredite, existem muitas vantagens para a memória e aprendizagem quando se tem mais idade.
Não custa lembrar que os idosos têm a maturidade a seu favor, portanto, se você tem o desejo de voltar a estudar, não espere mais. Transforme esse sonho em realidade.
Que tal ligar para alguns amigos e formar hoje mesmo um grupo de estudos na sua área de interesse: religião, política, educação, cidadania ou literatura. Faça essa experiência e verá como existem pessoas ansiosas por alguém que lhes traga um convite deste tipo.
Você também pode se engajar em alguma causa. Preservar uma nascente, proteger os animais, conservar uma praça perto de sua casa, evitar a demolição de um prédio histórico.
Seja qual for a necessidade percebida, leia a respeito. Informe-se. Vale a pena também assistir a peças de teatro, acompanhar festivais de cinema, ir a palestras, exposições e outros eventos culturais.
A dica, no caso de palestras e teatro, é chegar mais cedo e garantir um lugar na primeira fila, pois assim terá muito mais vigor na recepção da informação. Ligue para algum amigo e vá. Saia para ter experiência, não fique só na teoria.
Que tal marcar hoje mesmo aquele cinema, depois passar numa livraria e comprar um bom livro? Torne esse dia estimulante e diferente dos demais. Ter problemas é bom. A busca de soluções estimula o intelecto, mantendo a mente afiada.
Procure, então, encará-los de maneira mais positiva, pensando no crescimento que essa vivência lhe trará. Mantenha o foco no seu propósito maior, alimente a sua memória e terá condições de enfrentar melhor qualquer problema.
A sua memória vai adorar e você se sentirá muito bem.
Talvez você não imagine, mas o mundo precisa do conteúdo guardado na sua memória e por isso ele não pode encerrar em você. O conhecimento acumulado de um pequeno agricultor no árido sertão brasileiro pode ajudar um empresário do setor financeiro a tomar uma importante decisão de investimento.
Do mesmo modo, o conhecimento do empresário pode ajudar na organização financeira do agricultor. Uma frase dita por um aposentado que na juventude fora mecânico de automóveis pode ser útil para uma jovem que deseja tomar uma decisão sobre a escolha do veículo que comprará.
Todo mundo tem algo de bom para compartilhar. Todo conhecimento tem alguma utilidade, especialmente se for direcionado para o bem comum. No entanto, para que seja realmente valioso, ele precisa impactar e transformar a vida das pessoas.
E isso você pode fazer compartilhando. Quanto mais você ensina, mais aprende e melhor sua memória fica.
Responda: o que eu posso fazer para compartilhar meu conhecimento? No auge dos seus “enta e tantos anos”, pense em quantas pessoas poderia ajudar e que vivem longe de você.
Pessoas do mundo inteiro poderiam beber na sua fonte. Como? É muito simples: você só precisa de muita vontade e três ferramentas que com certeza tem aí no seu celular: vídeo, blog e podcast.
Você não precisa transferir seu conhecimento apenas dentro da sua família ou para amigos que estão por perto. Talvez essas pessoas já tenham se beneficiado bastante com a sua experiência.
Você merece desfrutar de longevidade com lucidez e se possível sem a necessidade de um tutor para ficar lembrando as coisas que precisa fazer: tomar remédio, ir a uma consulta médica, cumprimentar alguém pelo aniversário.
Ainda que você chegue à velhice com o corpo cansado e a sensação de que “estou velho”, “não tenho mais idade para isso”, sua mente pode permanecer ativa e lúcida, permitindo a realização de muitas tarefas úteis.
Está provado: quanto mais uma pessoa ensina, mais aprende. Ensinar fortalece sua memória em todas as idades. Aliás, uma das formas de reforçar o conhecimento é reparti-lo com os outros, por isso muitas escolas incentivam a criação de grupos de estudos entre alunos da mesma classe para facilitar essa troca.
No caso do idoso, há um fator a mais a considerar: os jovens precisam de suas memórias, de suas experiências, dos seus conselhos, de boas conversas. Isso foi demonstrado por um projeto brasileiro premiado em 2014 no Cannes Lions, o prêmio mais cobiçado no mundo na área de criação.
O projeto “Intercâmbio de Conversa” reuniu jovens estudantes da unidade da escola de inglês CNA no bairro da Liberdade, em São Paulo, interessados em praticar a conversação em inglês, e idosos na faixa dos 80 anos internados na casa de Repouso Windson Park, em Chicago, dispostos a conversar com alguém.
Apesar de suscitar dúvidas se haveria assunto para um diálogo entre gerações tão diferentes, a conversa entre jovens e idosos pela internet foi um sucesso: os jovens treinaram a língua e os idosos sentiram orgulho de ensinar seu idioma para estudantes brasileiros com idade para serem seus netos.
Houve troca de experiências e afeto. Em um mundo tão necessitado de informações de qualidade e bons exemplos, guardar o conhecimento para si seria um ato de egoísmo.
Você não é egoísta. Dividir conhecimento lhe fará muito bem. Por outro lado, o egoísmo causa isolamento. E o isolamento acarreta depressão que, sabemos, tem efeito negativo sobre a memória.
Não subestime o valor do seu conhecimento, de sua memória. Soluções são sempre bem-vindas. Não espere nem mais um minuto para movimentar a sua memória. Quanto mais você a utiliza, melhor ela fica.
O principal é confiar nela. Saber que pode contar com suas lembranças na hora em que precisar. Como dizia Santo Agostinho, se você não vive o que crê, acaba acreditando naquilo que vive.
Se acreditar que tem boa memória conseguirá viver melhor.
Imagine que você está caminhando pela beira de uma praia deserta. Inspirado pela beleza do lugar, você sente uma vontade de retribuir deixando uma frase escrita na areia.
Você começa a escrever, mas interrompe sua ação e resolve fazer uma barreira de proteção para impedir a chegada da onda. A barreira em questão são as diferentes ideias, reflexões, planos que podem deixar seu cérebro mais resistente e a memória mais ativa.
A prevenção é a melhor maneira de garantir anos de cérebro estimulado e a melhor forma de evitar os lapsos de memória. Tudo isso se resume em mais qualidade de vida.
A ciência está avançando cada vez mais na busca de tratamentos que estimulem a regeneração de células cerebrais contra as forças que tentam destruir nosso intelecto. Entretanto, ainda existem muita discussão e divergências sobre esse tema.
Isso não significa que você deva esperar a ação do tempo. O seu plano de manter a longevidade com lucidez deve ser posto em prática agora.
Um grande abraço!
Leia também “Emotional Agility” e descubra como assumir o controle de suas emoções, agindo de uma maneira diferente e, assim, alcançando todo o seu potencial!
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Renato Alves é campeão de memorização, reconhecido oficialmente em 2006 como o homem com a melhor memória do Brasil no livro dos recordes, tendo se tornado o primeiro recordista brasileiro de memória. Atualmente, é o mais influente nome da área no país, com 18 anos de experiência, nos quais já capacitou mais de 300 mil pessoas, que aprenderam, em seus cursos e workshops, pelo Método Renato Alves®, a ter um cérebro poderoso e a usá-lo para lembrar-se de tudo o que desejam. Graduou-se em Computação, estudou ciências cognitivas e filosofia da mente pela Unesp e cursou MBA em gestão empresarial. Sua formação interdisciplinar e seu método inédito e original trouxeram-lhe a capacidade de correlacionar memória humana com alta tecnologia e ges... (Leia mais)
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